Que o uso do cinto de segurança em viagens de ônibus nas rodovias brasileiras é obrigatório, todo mundo sabe. Porém, você usa cinto de segurança no ônibus? Segundo uma pesquisa da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), apenas 2% dos passageiros afivelam o cinto.
É muito comum que os passageiros utilizem o cinto de segurança apenas no início da viagem, pois, após algum tempo na rodovia, os viajantes querem se sentir mais à vontade para descansar. Porém, relaxar durante o percurso deve ser feito sempre em segurança. Experimente afrouxar o cinto ao invés de soltá-lo!

Muito mais do que obedecer a uma norma do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), o cinto de segurança é responsável por reduzir em 40% o risco de fraturas graves e 75% o risco de morte de passageiros em acidentes de trânsito. Mesmo assim, esses dados não parecem ser suficientes para os 98% dos viajantes.
Diante deste cenário, a ANTT decidiu rodar o Brasil com a campanha “Passageiro Consciente Viaja de Cinto” com o objetivo de conscientizar a utilização de equipamentos de segurança, como o cinto, além de realizar inspeções nos veículos e fiscalizar a jornada de trabalho dos motoristas. Apesar de o cinto de segurança ser obrigatório nas viagens com ônibus rodoviário, poucos passageiros fazem a utilização desse dispositivo durante todo o percurso.
Por isso, os funcionários das empresas de viação rodoviária, bem como os motoristas, estão recebendo treinamento para exercerem o papel de multiplicadores da consciência do uso correto do equipamento. Além disso, outros equipamentos de segurança também sofrerão vistoria por parte dos técnicos da ANTT, como saídas de emergência, extintor de incêndio, pneus e faróis.
A ação da ANTT também conta com a distribuição de panfletos de conscientização pelas cidades em que está realizando a campanha.
A campanha “Passageiro Consciente Viaja de Cinto” iniciou em novembro de 2018 no estado do Paraná e será encerrada em novembro deste ano, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A ANTT já realizou a iniciativa nas cidades de Ponta Grossa, Curitiba, Maringá, Londrina e Cascavel no estado paranaense, e está desde abril no interior de São Paulo, nas cidades de Ribeirão Preto, São José dos Campos, Campinas, Presidente Prudente, Franca, Taubaté e Sorocaba.